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Observatório Sociológico Família-Escola – FaE – UFMG

Sobre o OSFE

Sobre o OSFE

O OSFE – Observatório Sociológico Família-Escola – é um grupo de pesquisa ligado ao Departamento de Ciências Aplicadas à Educação e ao Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da UFMG (FaE). O grupo busca contribuir para a problematização e a valorização da temática da relação família-escola no âmbito da Sociologia da Educação brasileira. Congrega pesquisadores e estudiosos em torno da proposição, do desenvolvimento, da discussão e da divulgação de pesquisas ligadas a esse campo de conhecimento. Possui cadastro no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e está aberto à interlocução e ao intercâmbio científico com outros grupos e/ou pesquisadores nacionais e internacionais.

O OSFE é formado por um grupo de professores da FaE/UFMG e por pesquisadores associados. A equipe nuclear está, atualmente, constituída pelos seguintes integrantes: Profa. Dra. Maria Alice Nogueira (coordenadora fundadora), Profa. Dra. Tânia de Freitas Resende (coordenadora atual), Profa. Dra. Maria José Braga Viana, Prof. Dr. Cláudio Marques Nogueira, Profa. Dra. Maria Amália de Almeida Cunha, Prof. Dr. Frederico Assis Cardoso, Profa. Dra. Priscila de Oliveira Coutinho e Prof. Dr. Guilherme de Alcantara.

Os pesquisadores associados são professores da UFMG ou de outras instituições, alunos de graduação e de pós-graduação e pesquisadores em geral, que desenvolvem ou participam de projetos de pesquisa em torno da temática família-escola e que têm uma participação regular nas atividades do OSFE.

Objetivos:

  • Constituir, na Faculdade de Educação da UFMG, uma instância de produção e de divulgação de conhecimentos no campo das relações família-escola, por meio da realização de pesquisas e do desenvolvimento de atividades científicas como seminários, colóquios, palestras, debates e outras.

  • Contribuir para a divulgação, problematização e valorização desse novo objeto de estudos na Sociologia da Educação brasileira.

Contexto:

As relações entre família e escola sempre estiveram, de alguma forma, presentes nos sistemas de ensino, na pesquisa educacional em geral e, mais especificamente, nas preocupações dos sociólogos da Educação (Van Zanten, 1988). Entretanto, nas últimas décadas tem-se assistido tanto a uma intensificação dessas relações – que passam a ser estimuladas por políticas públicas e valorizadas no âmbito dos projetos e das práticas pedagógicas das instituições escolares – quanto à emergência de um campo específico de estudos dedicado ao tema, no contexto da Sociologia da Educação.

Segundo Van Zanten (1988), embora família e escola sempre tenham desenvolvido relações sociais entre si, são relativamente recentes as interações individuais entre pais e professores, configurando uma “nova zona de interação” entre as duas instâncias. Devido a mudanças que se verificam tanto no modo de vida familiar quanto nas instituições de ensino (Nogueira, 1998), família e escola vivenciam uma aproximação cada vez maior, ou, nos dizeres de Terrail (1997), uma verdadeira “imbricação” entre seus territórios.

Observa-se, concomitantemente, a “emergência de um discurso – tanto por parte dos especialistas, quanto do senso comum – que prega a importância e a necessidade do diálogo e da parceria entre as duas partes”(Nogueira, 1998), gerando a chamada “ideologia da colaboração”. Políticas públicas são organizadas no sentido de estimular essa parceria, como no caso do “Dia Nacional da Família na Escola”, promovido, no Brasil, pelo Ministério da Educação, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Além dessa intensificação das relações entre família e escola no âmbito das práticas sociais e dos discursos, assiste-se também, no contexto da Sociologia da Educação, à emergência de um campo específico de estudos voltado para a investigação dessas relações, em uma perspectiva microssociológica. Isso acontece no contexto de um movimento mais geral de reorientação da Sociologia da Educação, ocorrido a partir dos anos 1980/1990. Nesse movimento, observa-se um “deslocamento do olhar sociológico das macro-estruturas para as práticas pedagógicas cotidianas”(Nogueira, 1998). Sob a influência do instrumental antropológico (estudos etnográficos, observação-participante) e histórico (histórias de vida, biografias escolares), novos objetos emergem, tais como o estabelecimento de ensino, a sala de aula, o currículo e, interessando-nos mais especialmente, as trajetórias escolares dos indivíduos e as estratégias utilizadas pelas famílias no decorrer desses itinerários; as práticas socializadoras familiares e seu confronto com o modo de socialização escolar. Inicia-se, dessa forma, nos principais centros produtores de pesquisa em Sociologia da Educação – isto é, em países como França, Suíça, Bélgica, Inglaterra e EUA – a constituição de um novo campo de estudos, que passa a ser conhecido como “sociologia das relações família-escola”.

No âmbito da sociologia das relações família-escola, o grupo familiar deixa de ser visto como mero reflexo de sua classe social de pertencimento, passando a ser analisado em sua especificidade, em sua dinâmica interna e sua forma peculiar de relação com o meio social. Considera-se que “o funcionamento e as orientações familiares operariam como uma mediação entre, de um lado, a posição da família na estratificação social e, de outro, as aspirações e condutas educativas e as relações com a escolaridade dos filhos” (Nogueira, 1998). Verifica-se, nesse sentido, uma aproximação entre Sociologia da Educação e Sociologia da Família.

No Brasil, ainda não conseguimos desenvolver uma tradição significativa de estudos na perspectiva da sociologia das relações família-escola. De qualquer forma, como observam Nogueira, Romanelli e Zago (2000), o GT de Sociologia da Educação da ANPED tem desenvolvido um notável esforço no sentido de preencher essa lacuna. Cabe notar que, do trabalho em rede de um grupo de pesquisadores de diferentes universidades brasileiras, resultaram duas coletâneas sobre o tema, ambas publicadas pela editora Vozes: a primeira, justamente a que foi organizada por Nogueira, Romanelli e Zago (2000), intitulada “Família e escola – trajetórias de escolarização em camadas médias e populares”; e a segunda, denominada “A escolarização das elites – um panorama internacional da pesquisa”, organizada por Almeida e Nogueira (2002). Além desses trabalhos, diversas outras pesquisas vêm se desenvolvendo em torno da relação família-escola, especialmente no âmbito dos programas de pós-graduação brasileiros. Entretanto, existe ainda um grande campo de atuação para os estudiosos interessados no aprofundamento da temática.

Nesse cenário, a atuação do Observatório Sociológico Família-Escola (OSFE) se justifica por sua potencial contribuição para a produção científica brasileira no terreno da Sociologia da Educação. Dada a natureza dessa temática, o grupo se abre também para estudos e atividades interdisciplinares, envolvendo áreas como a antropologia, a psicologia, a demografia, a história da educação, a política, dentre outras.

Referências bibliográficas:

ALMEIDA, Ana Maria F., NOGUEIRA, Maria Alice. A escolarização das elites: um panorama internacional da pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2002.

NOGUEIRA, Maria Alice. Relação família-escola: novo objeto na sociologia da educação.Paidéia, Ribeirão Preto, FFCLRP-USP, v. 8, n. 14/15, p. 91-103, fev-ago 1998.

NOGUEIRA, Maria Alice, ROMANELLI, Geraldo, ZAGO, Nadir (Orgs.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis: Vozes, 2000.

TERRAIL, Jean-Pierre. La Sociologie des interactions famille-école. Societés contemporaines, n. 25, 1997, p. 67-83.

VAN ZANTEN, Agnes. Les familles face à l´école – rapports institutionells et relations sociales. In: DURNING, P. (Org.) Education familiale: un panorama des recherches internationales. Paris: MIRE / Matrice, 1988, p. 185 – 207.

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Profª. Drª. Maria Alice de Lima Gomes Nogueira

Professora Titular - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: malicen@terra.com.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/9543227391255854

    Coordenação

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Profª. Drª. Maria Amália de Almeida Cunha

Professora Associada - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: amalia.fae@gmail.com

Lattes: http://lattes.cnpq.br/9453598248730847

    Coordenação

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Profª. Drª. Priscila de Oliveira Coutinho

Professora Adjunta - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: prioliveiracoutinho@gmail.com

Lattes: http://lattes.cnpq.br/3093999498459630

    Coordenação

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Profª. Drª. Tânia de Freitas Resende

Professora Associada - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: taniaresbr@gmail.com

Lattes: http://lattes.cnpq.br/0757544530149064

    Coordenação

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Profª. Drª. Sirleine Brandão de Souza

Professora Adjunta - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: sirleinebs@ufmg.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4526048008949151

    Coordenação

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WhatsApp Image 2023-09-05 at 09.39.18.jpeg

Profª. Drª. Cibele Noronha de Carvalho

Professora Substituta - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: cibbelecarvalho@gmail.com

Lattes: http://lattes.cnpq.br/3615280332114812

    Coordenação

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Profª. Drª. Mariana Gadoni Canaan

Consultora em monitoramento e avaliação de políticas públicas e projetos sociais na empresa H&P Consultoria

Endereço de e-mail: mari_canaan@yahoo.com.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/9809273622031820

    Coordenação

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Prof. Dr. Cláudio Marques Martins Nogueira 

Professor Associado - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: cmmn@uol.com.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4616623900584215

    Coordenação

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Prof. Dr. Frederico Assis Cardoso

Professor Adjunto - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: fredasc@ufmg.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/3293853625234485

    Coordenação

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Prof. Dr. Guilherme de Alcântara

Professor Adjunto - Departamento de Ciências Aplicadas à Educação

Endereço de e-mail: guilhealcan@gmail.com

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5281307281176690

    Coordenação

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Grupo de Estudos dos Sistemas Educacionais (GESED) - UFRJ

Grupo Associado

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Grupo de Pesquisas em Sociologia da Educação (SOCED) -  PUC-RIO

Grupo Associado

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Núcleo de Estudos Sociedade, Família e Escola (NESFE) - UFOP 

Grupo Associado

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Núcleo de Pesquisas em Desigualdades Escolares (NUPEDE) - UFMG

Grupo Associado

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Grupo de Estudos Sobre Instituição Escolar e Organizações Familiares (FOCUS) - UNICAMP

Grupo Associado

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Ana Cavaliere - UFRJ

Pesquisadora Associada

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Andréa Moura de Souza Aguiar – OSFE

Pesquisadora Associada

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Daniel Abud Seabra – UFOP

Pesquisador Associado

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Débora Piotto – USP Ribeirão Preto

Pesquisadora Associada

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Dília Maria Andrade Glória – Centro Pedagógico/UFMG

Pesquisadora Associada

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Écio Antônio Portes – UFSJ

Pesquisador Associado

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Joel Windle – UFF

Pesquisador Associado

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Luciano Campos da Silva – UFOP

Pesquisador Associado

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Maria José Braga Viana - OSFE

Pesquisadora Associada

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Maria do Socorro N. M. de Souza – UFAC

Pesquisadora Associada

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Marlice Nogueira – UFOP

Pesquisadora Associada

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Wania Maria Guimarães Lacerda – UFV

Pesquisadora Associada

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Rosa Coutrim – UFOP

Pesquisadora Associada

Membros

Membros e Associados

Bibliografia

Publicações OSFE

Capítulos de Livros

GOMES, M. de F. C.; NOGUEIRA, M. A. et al. Contribuições, implicações e tensões na/ da área de concentração processos de ensino e aprendizagem na educação básica de professores da rede municipal de ensino de Belo Horizonte. In: NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; TOMAZ, Vanessa Sena. (Org.). FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Contribuições da formação por área de concentração (LASEB). 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017, p. 21-45.

NOGUEIRA, CLÁUDIO MARQUES MARTINS. Bernard Lahire: contribuições e limites de uma sociologia em escala individual. In: frédéric vandenberghe; jean-françois véran. (Org.). Além do habitus. Teoria social pós-bourdieusiana. 1ªed.Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016, v. , p. 49-69.

ALMEIDA JUNIOR, J. S. ; CUNHA, Maria Amália de Almeida . Pibid Lecampo- Contextos e Desafios. In: Míria Gomes de Oliveira. (Org.). Formação inicial de Professores Percursos e Inovações. 1aed.Belo Horizonte: Editora ufmg, 2016, v. 1, p. 243-254.

CUNHA, Maria Amália de Almeida; NUNES, C. M. F. . Os desafios da avaliação na busca pela qualidade da educação básica. In: Borges, Eliane Mederios; Vilardi, Leonardo; Vilardi, Luisa G. de A.; Martins Santos, Maria Auxiliadora. (Org.). Casos de Gestão- Políticas e situações do cotidiano educacional. 1aed.Juiz De Fora: Projeto CAEd- FADEPE/JF, 2016, v. 1, p. 397-403.

NUNES, Célia Maria Fernandes ; CUNHA, Maria Amália de Almeida . A narrativa como uma das fontes de construção do ofício do pedagogo. In: Célia Maria Fernandes Nunes; Regina Magna Bonifácio de Araújo. (Org.). Narrativas de Professores em Formação. 1ed.Jundiaí: Paco Editorial, 2015, v. 01, p. 37-50.

BROOKE, Nigel; CUNHA, Maria Amália de Almeida. A Avaliação Externa como Instrumento da Gestão Educacional nos Estados- 2a parte. In: Nigel Brooke; Maria Teresa Gonzaga Alves; Lina Kátia Mesquita de Oliveira. (Org.). A Avaliação da Educação Básica: a experiência brasileiraliação da Educação Básica: a experiência brasileira. 1aed.Belo Horizonte: Fino Traço, 2015, v. 1, p. 459-463.

CUNHA, Maria Amália de Almeida; NUNUES, C. M. F.. A formação inicial do Professor Frente aos Desafios do Tempo Presente. In: Suzana dos Santos Gomes; Adilene Gonçalves Quaresma. (Org.). Políticas e Práticas na Educação Básica e Superior. 1ed.Belo Horizonte: Fino Traço, 2015, v. 1, p. 203-217.

BROOKE, Nigel ; CUNHA, Maria Amália de Almeida . A Avaliação Externa como Instrumento da Gestão Educacional nos Estados. In: Nigel Brooke; Maria Teresa Gonzaga Alves; Lina Kátia Mesquita de Oliveira. (Org.). A Avaliação da Educação Básica: a experiência brasileira. 1aed.Belo Horizonte: Fino Traço, 2015, v. 1, p. 359-364.

XAVIER, F. P. ; ALVES, M. T. G. . Efeito das escolas, contexto socioeconômico e a composição por gênero e raça. In: Melo, Benedita Portugal e; Diogo, Ana Matias; Ferreira, Manuela; Lopes, João Teixeira; Gomes, Elias Evangelista. (Org.). ENTRE CRISE E EUFORIA: Práticas e políticas educativas no Brasil e em Portugal. 1ed.Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2014, v. 1, p. 975-1007

Viana, M. J. B. ; VIANA, M. J. B. . Em que consiste a excelência escolar nos meios populares? O caso de universitários da UFMG que passaram pelo Programa Bom Aluno de Belo Horizonte. Camadas Populares e Universidades Públicas – Trajetórias e experiências escolares. 1a.ed.São Carlos – São Paulo: Pedro & João Editores, 2014, v. , p. 13-44.

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Artigos

CARVALHO, CIBELE NORONHA DE ; NOGUEIRA, MARIA ALICE . O mercado de decoração infantil como agente de socialização: novos estilos para velhas hierarquias. PRÁXIS EDUCATIVA (IMPRESSO), v. 18, p. 1-19, 2023.

2023

CORREA, Licinia Maria; DE ALMEIDA CUNHA, Maria Amália. Life at a crossroads: high school students between the desire and the need to project the future. REVISTA EDUCAÇÃO & FORMAÇÃO, v. 8, p. 1-22, 2023.

2023

CUNHA, MARIA AMÁLIA ALMEIDA; OLIVEIRA, H. S.; VALERIO, M. P. G. A Miséria do Mundo e a reflexão sobre a segregação socioespacial: a luta pelo direito ao lugar. INTER-AÇÃO (UFG. ONLINE), v. 48, p. 326-342, 2023.

2023

CUNHA, MARIA AMÁLIA ALMEIDA; PEROSA, G. S.; VALLE, I. R. Apresentação- Muito além da grande miséria. INTER-AÇÃO (UFG. ONLINE), v. 48, p. 6-12, 2023.

2023

CUNHA, Maria Amália de A.; COUTINHO, Priscila de O. A pesquisa narrativa como pesquisa-formação. ETD: EDUCAÇÃO TEMÁTICA DIGITAL, v. 25, p. 1-6, 2023.

2023

DE ALMEIDA CUNHA, Maria Amália. A escrita do memorial acadêmico: ritual de passagem ou rito de consagração? LINHAS CRÍTICAS (UNB), v. 29, p. 1-18, 2023.

2023

CUNHA, Maria Amália de A. Escrever uma vida- O diário como fonte de pesquisa-formação. Belo Horizonte: Editora Caravana, 2022.

2022

CUNHA, Maria Amália de Almeida; REIS, JULIANA BATISTA DOS; COUTINHO, PRISCILA DE OLIVEIRA. Escrever para saber ser. DEBATES EM EDUCAÇÃO, v.14, p. 134-151, 2022.

2022

MASCARELLO, L.; CUNHA, MARIA AMÁLIA ALMEIDA. A Escolha da Escola e a Reprodução das Desigualdades Sociais. CADERNOS DE PESQUISA (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. ONLINE), v. 52, p. 1-6, 2022.

2022

NOGUEIRA, M. A., RESENDE, T. F. Com e para além de Bourdieu: revisitando duas teses centrais. Educação e Sociedade, 43, 2022.

2022

NOGUEIRA, MARIA ALICE; DE FREITAS RESENDE, T NIA . Relação família-escola no Brasil: um estado do conhecimento (1997-2011). EDUCAÇÃO: TEORIA E PRÁTICA, v. 32, p. e02[2022]-19, 2022.

2022

Trabalhos em Eventos

RESENDE, Tânia de Freitas. As famílias e os projetos de ampliação da jornada escolar no Brasil. In: 38º Encontro Anual da ANPOCS, 2014, Caxambu-MG.

2014

NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins. Reflexões sobre a Sociologia da Educação nos cursos de licenciatura. In: I Encontro de Sociologia da Educação: O ensino de Sociologia da Educação nos cursos de licenciatura, 2014, Nitéroi. I Encontro de Sociologia da Educação. Niterói: UFF, 2014.

2014

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Reportagens e artigos de opinião

“Tensão e insegurança mútua marcam contrato educacional” – Texto da Profa. Tânia Resende publicado na Folha de São Paulo, São Paulo, p. Especial - 2 - Especial - 2, 22 set. 2013.

“Família e escola em parceria“- Revista Presença Pedagógica, ed. 96 de nov./dez./10. Reportagem com contribuição da Profa. Maria Amália de Almeida.

“Sem culpar o outro“- Revista Nova Escola, ed. 225 de set/09. Reportagem com contribuição da Profa. Maria Alice Nogueira. 

"A escola da família“- Revista Nova Escola Gestão Escolar, ed. 003 de ago/set/09. Reportagem com contribuição da Profa. Maria Amália de Almeida.

“O dever de casa é para o aluno, não para a família”- Entrevista da Profa. Tânia Resende ao Portal Educativo Ceale. 

“O professor deve sempre propor aos alunos o dever de casa?“– Artigo no Jornal “Letra A”, do Ceale/UFMG escrito pela Profa. Tânia Resende. 

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Este livro constitui-se numa sólida contribuição para a sociologia da educação no Brasil. Medir a influência da família sobre o desempenho escolar das crianças, utilizando, de modo inovador, modelos quantitativos, consistiu apenas na primeira etapa do trabalho aqui apresentado, o qual se destaca no cenário das pesquisas nacionais sobre o tema das relações família-escola em vários pontos. Além das dimensões e diversificação da amostra, não se conhecem, no Brasil, estudos que tenham relacionado as práticas e as dinâmicas internas das famílias à proficiência do aluno obtida em testes padronizados. Tal etapa foi seguida da busca dos mecanismos finos por meio dos quais pode ser mensurado o impacto da vida doméstica no aprendizado dos estudantes. Isso exigia uma investigação qualitativa como a realizada no segundo projeto. Os diferentes capítulos de ambas as partes do livro apresentam conclusões que devem influenciar o desenho de instrumentos de pesquisas futuras, mas principalmente lançar um olhar mais detalhado para o muito que uma ação junto com as famílias pode fazer a fim de melhorar nossos resultados educacionais. Nesse sentido, os textos aqui reunidos trazem informações inéditas e importantes para subsidiaras escolhas que precisam ser feitas para a definição de políticas públicas de educação.

 

José Francisco Soares

Outras publicações 

Bibliografia

Livros - Bourdieu

Coisas Ditas, São Paulo: Brasiliense, 1990.

O Poder Simbólico, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1992.

​As Regras da Arte: génese e estrutura do campo literário, Lisboa: Presença, 1996.

Razões Práticas: Sobre a teoria da ação, Campinas, Papirus Editora, 1996.

Razões Práticas: Sobre a teoria da acção, Oeiras: Celta Editora, 1997.

Sobre a Televisão, Oeiras: Celta Editora, 1997.

O Que Falar Quer Dizer: a economia das trocas simbólicas, Algés: Difel, 1998.

Contrafogos: táticas para resistir à invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

A Dominação Masculina, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

Escritos de Educação, Petrópolis: Vozes, 1998. Organização de Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani.

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Artigos Relacionados

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Reportagens

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Outros

CHARLOT, B. Pour le savoir, contre la stratégie. In: DUBET, François (Org.). École, famille, le malentendu. Paris: Éditions Textuel, 1997, p. 59-78.

DE SINGLY, F. La mobilisation familiale pour le capital scolaire. In: DUBET, François (Org.). École, famille, le malentendu. Paris: Éditions Textuel, 1997, p. 45-58.

DUBET, F. École, familles: le malentendu (Sommaire). Paris, Éditions Textuel, 1997, p. 11-42

VAN-ZANTEN, A. H. Les pratiques éducatives des familles. In: Sociologie de l’école. Paris: Armand Colin, 1999, cap. 9, p. 169-188.

TERRAIL, J.-P. Du sens de l’auto-exclusion / La mobilisation contre les probalilités. De l’inégalité scolaire. Paris: La Dispute /SNÉDIT, 2002, p. 46-54.

CUNHA, Maria Amália de A. (Org)., Escola, família e comunidade: convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. In: ENDIPE 2010: Coleção didática e prática de ensino/ Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente, Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos (Org) [et al.] Belo Horizonte: Autêntica, 2010, 734p.

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Em tradução livre Bons alunos: experiências e contextos de formação) se interessa pelas estratégias dos alunos dos“liceus” (i.e., do ensino médio francês)  e dos estudantes dos cursos preparatórios aos ramos mais seletivos do ensino superior, bem como de suas famílias, na tentativa de valorizar ao máximo seus bons resultados escolares. Analisa também os desafios pedagógicos dos estabelecimentos e dos professores que recebem esses jovens.

DAVERNE, Carole; DUTERCQ, Yves. Les bons eleves: Experiences et cadres de formation. 1ª ed,
Paris: Presses Universitaires de France (PUF), 2013.

Publicações d eoutras instituições
Pesquisas

Pesquisas

Mercado escolar de Belo Horizonte e a produção de desigualdades educacionais.

Em Andamento (2021 - Atual)

O projeto objetiva contribuir para a compreensão do funcionamento do mercado escolar de Belo Horizonte por meio da análise das relações de interdependência competitiva entre estabelecimentos de ensino fundamental das redes públicas e da rede privada. Propõe-se caracterizar as redes públicas e a rede privada do município, analisando as interações e hierarquias entre escolas e as consequências da estruturação do mercado escolar para a produção de segregação e desigualdade educacional. Em acordo com a literatura nacional e internacional, considera-se que a estruturação do mercado escolar é um fator condicionante para as ações dos atores escolares. Os modos de distribuição de recursos escolares (notadamente, capital cultural das famílias, recursos financeiros e capital profissional) e de regulação da oferta educacional influem nas possibilidades de posicionamento das escolas no mercado escolar, de acesso a oportunidades e na produção de desigualdades educacionais. Será que a pandemia afetou as configurações do mercado escolar da cidade? A pesquisa se organiza em duas etapas integradas. Na primeira, serão realizados o mapeamento e a caracterização sociológica do mercado escolar na escala do município (cerca de 700 escolas), com dados do censo escolar e do SAEB cruzados com dados primários qualitativos sobre a oferta educacional. Na segunda etapa, será realizada uma análise qualitativa das relações de interdependência competitiva de escolas públicas e privadas de uma mesma regional administrativa; para identificar os processos de construção da identidade e da reputação, classificação, hierarquização e escolha dos estabelecimentos de ensino. Esta etapa se baseará em entrevistas com gestores, docentes e responsáveis de alunos das diferentes redes de ensino. Com os resultados, espera-se construir uma análise inovadora da dinâmica de interdependência entre escolas, avançando no conhecimento científico sobre o tema e disponibilizando dados relevantes para gestores educacionais.


Integrantes: Prof. Dr. Guilherme de Alcantara (Coordenador) / Profa. Dra. Valéria Cristina de Oliveira  (Subcoordenadora) / Profa. Dra. Maria Alice Nogueira / Profa. Dra. Maria Amália de Almeida Cunha / Profa. Dra. Priscila de Oliveira Coutinho / Profa. Dra. sirleine Brandão / Profa. Dra. Cibele Noronha de Carvalho / Prof. Dr. Daniel Braga / Alice Luise dos Santos Cláudio / Pedro Augusto Salamim Ribeiro / Clara Ramos de Souza / Nayara de Salles Neves / Lígia Reis / Eustáquio Araújo de Castro.

Adeus, Docência!: Análise de perfil de professores/as efetivos/as evadidos/as da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais em Belo Horizonte/MG.

Em Andamento (2017 - Atual)

Proposta de pesquisa cujo objetivo é conhecer e analisar os perfis sociológicos de ex-professores/as evadidos/as da carreira do magistério público da educação básica na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais de escolas na cidade de Belo Horizonte/MG, entre os anos de 2009 e 2015. Como objetivos específicos, o estudo desdobra-se na necessidade de compreensão e de análise de três aspectos que podem ser entendidos como relacionados ao fenômeno da evasão docente, a saber: 1) a formação (inicial e continuada, quando for o caso); 2) as trajetórias profissionais e; 3) os motivos, narrados pelos/as próprios/as ex-professores/as, que levaram os/as docentes a abandonarem as suas atividades de trabalho. Do ponto de vista teórico, a pesquisa possuirá como chave de leitura a contribuição dos estudos de uma Sociologia da Profissão Docente (considerando, por exemplo, os trabalhos de António Nóvoa, de Bernard Charlot, de Claude Dubar, de José Contreras, de Maurice Tardif, entre outros/as), inscrita no campo mais geral da Sociologia da Educação (com destaque para os trabalhos de Pierre Bourdieu e de Bernard Lahire). O desenho metodológico privilegiará o uso de mecanismos capazes de interrogar o fenômeno do abandono da carreira docente a partir de dois tipos de instrumentos de produção de dados: 1) por um lado, a compreensão de dados quantitativos, que deverão ser obtidos junto à Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais via Fundação João Pinheiro, dados esses de domínio público e; por outro lado, 2) a produção de dados qualitativos, a serem obtidos por meio de entrevistas amostrais. O número exato dessa amostra será definido pelo método de cálculo amostral para população finita, após análise dos dados quantitativos. A partir das entrevistas, pretende-se construir os perfis sociológicos dos/as ex-professores/as contendo aspectos socialmente relevantes, considerando, sempre que possível, as lógicas individuais capazes de fazer com que cada sujeito seja caracterizado por uma série de comportamentos, não necessariamente homogêneos, sob o ângulo do grau de legitimidade das práticas e das preferências profissionais. O argumento central é o de que não é apenas necessário, como também urgente, compreender o fenômeno da evasão docente.

Integrantes: Frederico Assis Cardoso - Coordenador / Jhaynara Bitencourt Pimentel - Integrante / Beatriz Marinho de Melo - Integrante.

A "nova" classe média brasileira e a escolarização dos filhos: escolha do estabelecimento de ensino e mercado escolar.

Em Andamento (2014 - Atual)

Integrantes: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira – Coordenadora. 

O estado do conhecimento sobre a relação família-escola na produção científica brasileira.

Em Andamento (2013 - Atual)

O projeto se constitui num estado do conhecimento do conjunto de teses de doutorado e de dissertações de mestrado sobre a relação família-escola, defendidas entre 1997 e 2011 nos Programas de Pós-Graduação brasileiros e cadastradas no banco de teses e dissertações mantido pela CAPES. Buscará identificar as áreas do conhecimento predominantes nesses estudos; analisar a evolução do interesse pela temática, ao longo desse período, nos programas de pós-graduação brasileiros; identificar os principais centros produtores de pesquisa na área, em nosso país; mapear especificamente as teses e dissertações vinculadas à sociologia das relações família-escola, identificando as tendências e lacunas existentes nesse campo...

 

Integrantes: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira - Coordenadora / Tânia Resende de Freitas - Integrante. 

Pesquisas Concluídas

A omissão parental em famílias populares é um mito? Colocando à prova uma “doxa” sociológica.

Concluída

Os estudos sociológicos da relação família-escola no Brasil contemporâneo estão marcados pela forte influência da literatura sociológica francesa que, desde a década de 1990, tratou de combater o “mito da omissão parental”, considerado como um preconceito ou um julgamento estereotipado das condutas das famílias populares em matéria de escolarização dos filhos. Em confronto com a hegemonia dessa perspectiva analítica, a realidade escolar brasileira revela uma forte desconfiança por parte dos profissionais da escola (sobretudo os professores) em relação a esse ideário sociológico, com base em sua experiência cotidiana com famílias que vivem em condições de vulnerabilidade e que enfrentam problemas graves. Esta pesquisa pretende investigar os contrastes entre esses dois discursos e pontos de vista, por meio de uma proposta metodológica que contemplará os diversos ângulos da questão, a saber: (i) uma observação do cotidiano das escolas; (ii) a realização de grupos focais com professores; (iii)  uma forma diferente de acesso às famílias, por meio de visitas domiciliares. No que concerne ao terreno empírico da pesquisa, serão selecionadas duas escolas de Ensino Fundamental da Regional Oeste da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte que participam do Programa Família-Escola (PFE) criado em 1995 pela Secretaria Municipal de Educação. Espera-se que seus resultados contribuam para uma compreensão mais acurada das relações entre a escola e as famílias populares e, por consequência, das altas taxas de insucesso escolar verificadas nesse meio social.


Integrantes: Profa. Dra. Maria Alice Nogueira (Coordenadora) / Profa. Dra. Tânia de Freitas Resende / Profa. Dra. Maria Amália de Almeida Cunha / Profa. Dra. Priscila de Oliveira Coutinho / Prof. Dr. Guilherme de Alcantara / Mariana Gadoni Canaan - Integrante / Elton César dos Santos - Integrante / Mona Lisa de Moraes de Freitas - Bolsista de AT / Brenda Cristina Rodrigues - Bolsista de IC / Lyndon Johnson de Sousa Matos Júnior - Voluntário de IC. 

A implantação do Sisu e o acesso às universidades federais: análise sociológica dos impactos sobre o processo de escolha dos cursos e instituições de ensino superior em Minas Gerais.

Concluída

Descrição: Buscou-se investigar como e em que medida a implantação do Sistema de seleção unificada – Sisu – como mecanismo de acesso às universidades federais interfere no processo de escolha dos cursos e das instituições de ensino superior por parte dos candidatos.

 

Integrantes: Cláudio Marques Martins Nogueira – Coordenador / Bréscia França Nonato – Integrante / Gustavo Meirelles – Integrante / Sandra Regina Dantas Flontino – Integrante / Liliane Gonçalves Fernandes de Lima - Bolsista de IC.

O estudo de crenças dos professores sobre a relação de ensino-aprendizagem no contexto do ensino fundamental - um estudo de caso.

Concluída

Descrição: Entende-se que a busca pela qualidade da educação básica está associada ao reconhecimento da centralidade do professor. Pensando nisso, esta pesquisa pretende se debruçar sobre as crenças e conhecimentos dos professores sobre a relação de ensino- aprendizagem inerente à condição de seu ofício. O termo "crenças" (belief) encontra-se amplamente difundido em uma literatura anglófona. Na literatura francófona, o termo mais recorrente tem sido o de "representação". Os termos correlatos ao uso de "crenças" seriam: teorias pessoais, perspectivas, concepções, teorias implícitas, atitudes, disposições (Crahay, 2010:317). Esta pesquisa contou com o financiamento da FAPEMIG, por meio do edital PIBIC/PROBIC, edital 05/2017, PRPq-UFMG.

Integrantes: Maria Amália de Almeida Cunha - Coordenador / Dilia Maria Andrade Gloria - Integrante / Lyndon Johnson de Sousa Matos Júnior - Bolsista de IC. 

Perspectivas de continuidade dos estudos e a relação escola-família: o caso de alunos do ensino médio de escola pública estadual de uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.

Concluída

Descrição: Esta pesquisa teve como objetivo identificar e analisar expectativas e projetos de continuidade dos estudos de alunos do ensino médio de uma escola pública estadual de uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Essas expectativas de (não) permanência no sistema de ensino serão investigadas à luz da inserção desses alunos num determinado contexto familiar e escolar. Enfatiza-se, nesse projeto, o contexto escolar, buscando compreender o papel da experiência escolar dos alunos investigados "expressa na sua trajetória e desempenho escolares" na construção de expectativas em relação à continuidade ou "desistência"dos estudos. Essa pesquisa se filia aos estudos de caráter microssociológico que vêm sendo desenvolvidos no campo da Sociologia da Educação e, mais especificamente, da Sociologia das Relações Família-Escola. Dois eixos temáticos nortearão a coleta e tratamento dos dados: o sucesso e o fracasso / "rupturas" escolares em meios populares e as relações entre as famílias desses meios e escola. 

A escolha pelas licenciaturas e pela profissão docente: análise sociológica do processo de tomada de decisão, dos perfis sociais e das relações dos alunos de licenciatura da UFMG com seus respectivos cursos e futura profissão.

Concluída

Descrição: Análise sociológica das trajetórias e dos perfis sociais e escolares dos alunos matriculados nos cursos de licenciatura da UFMG, buscando compreender como eles escolheram esses cursos e como se relacionam com a perspectiva de se tornarem docentes da Educação Básica.

 

Integrantes: Cláudio Marques Martins Nogueira - Coordenador.

Teses, Dissertações e Monografias

Teses, Dissertações e Monografias do OSFE

CARVALHO, Cibele Noronha de. "Nascer em berço de ouro": os quartos infantis como instância de socialização de crianças pertencentes a estratos sociais favorecidos. 2018. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação/UFMG, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. Orientador: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira.

2018

ARAÚJO, Patrícia. Jovens do Campo e Educação: sentidos atribuídos ao Ensino Médio. Início: 2018. Dissertação (Mestrado profissional em Educação e Docência) - Universidade Federal de Minas Gerais. Orientador: Maria Amália de Almeida Cunha.

2018

REIS, Laís da Silva. Terceirização do acompanhamento aos deveres de casa e relação família-escola. Início: 2017. Dissertação (Mestrado em Pós-Graduação em Educação (Mestrado)) - FACULDADE DE EDUCAÇÃO UFMG. Orientador: Tânia de Freitas Resende.

2017

SANTOS, Elton Cesar dos. Absenteísmo discente e o significado da escolarização para famílias de estudantes da rede municipal de ensino de Belo Horizonte. Início: 2017. Dissertação (Mestrado em Pós-Graduação em Educação (Mestrado)) - FACULDADE DE EDUCAÇÃO UFMG. Orientador: Tânia de Freitas Resende.

2017

PAULA, Gustavo Bruno de. Hierarquias no Ensino Superior. Início: 2017. Tese (Doutorado em Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da UFMG.Orientador: Cláudio Marques Martins Nogueira.

2017

FIGUEIRÓ, Girlaine de Oliveira. Os efeitos das escolas de ensino fundamental sobre a aprendizagem dos alunos: um estudo de caso. Início: 2017. Dissertação (Mestrado profissional em Educação e Docência) - Faculdade de Educação-UFMG. Orientador: Maria Amália de Almeida Cunha.

2017

PIMENTA, Telma. Sucesso e insucesso na disciplina de Cálculo: análise sociológica. Início: 2017. Tese (Doutorado em Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da UFMG. Orientador: Cláudio Marques Martins Nogueira.

2017

MENDES, Igor A. Assaf. Território e segregação escolar: um estudo da cidade de Belo Horizonte. 2017. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação/UFMG, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira.

2017

VILAÇA, Sarah Luana Vieira. Os intercambistas do Programa Minas Mundi: perfil, motivações e experiências. 2017. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação/UFMG, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira.

2017

VIEIRA, Luciléia da Silvia. Pedagogia social: um estudo acerca da prevenção ao uso e abuso de substâncias e violência contra a juventude negra. Início: 2017. Dissertação (Mestrado profissional em Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Educação e Docência) - Universidade Federal de Minas Gerais. Orientador: Frederico Assis Cardoso.

2017

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Teses e Dissertações - Outras Instituições

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IDeA

(Indicador de Desigualdades e Aprendizagens)

SBS

(Sociedade Brasileira de Sociologia)

CNPq

(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)

CAPES/MEC

(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação)

GESED

(Grupo de Estudos dos Sistemas Educacionais)

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Tel: (31) 3409-6361 | Endereço de e-mail: osfe@fae.ufmg.br

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